quarta-feira, 20 de junho de 2012

METONÍMIA - MUITO BOM!

METONÍMIA - ANÁLISE

IDENTIFIQUE E EXPLIQUE O USO DE METONÍMIA NO TEXTO ABAIXO.

METONÍMIA - MAIS EXERCÍCIOS

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METONÍMIA - REVISÃO


A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:
1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteresforam atrás dos jogadores.)

9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente.)

10 -  Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo.)

11 -  Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheresforam chamadas, não apenas uma mulher.)

12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.)

13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua.)

14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado.)
Saiba que:
Atualmente, não se faz mais a distinção entre metonímia e sinédoque (emprego de um termo em lugar de outro), havendo entre ambos relação de extensão. Por ser mais abrangente, o conceito de metonímia prevalece sobre o de sinédoque.

HUMANISMO


Questões:

01. Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa:

a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações.
b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”.
c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo.
d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura ocidental.
e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de seu insignificância terrena.


02. Ainda sobre o Humanismo, assinale a afirmação incorreta:

a) Associa-se à noção de antropocentrismo e representou a base filosófica e cultural do Renascimento.
b) Teve como centro irradiador a Itália e como precursor Dante Alighieri, Boccaccio e Petrarca.
c) Denomina-se também Pré-Renascentismo, ou Quatrocentismo, e corresponde ao século XV.
d) Representa o apogeu da cultura provençal que se irradia da França para os demais países, por meio dos trovadores e jograis.
e) Retorna os clássicos da Antiguidade greco-latina como modelos de Verdade, Beleza e Perfeição.



MAIS POESIA PALACIANA


As origens
No período do Humanismo, a poesia foi realizada em Portugal, aproximadamente por volta de 1400 no período do Quatrocentismo que era denominada palaciana, pois era realizada na corte, pelos nobres para a nobreza, ou seja, era destinado para o entretenimento no Palácio.
Os contatos com a poesia de Dante e Petrarca na segunda metade do século XV fizeram com que houvesse o surgimento de novas formas de se escrever poesia.
O Cancioneiro Geral
Por a tipografia ser muito recente em Portugal, a poesia daquela época foi pega e guardada na corte de D. Afonso V.D. João II e D. Manuel, foi coligida por Garcia de Resende, e foi impresso no ano de 1516.
Colaborador e autor do Prólogo do Cancioneiro Geral reuniu a produção poética da corte, muitos que sabiam muito de poesia e outros que não sabiam muito.
Características
A poesia para ler: 
A poesia é separada da música, apesar de no Trovadorismo ela ser destinada ao canto, e que depender de um acompanhamento musical, na fase palaciana passar a se dedicar à leitura individual ou somente para a declamação.
Com isso o termo Trovador passa a ser designado como um artista de recursos poéticos, surgindo assim a “figura” do poeta que vemos atualmente que escreve somente para expressão dos sentimentos ou pelo simples fato de leitura. 
Os redondilhos e a medida velha
A parte métrica das cantigas é substituída pela utilização da medida velha e dos redondilhos, com duas medidas, vejamos:
1. Sete Sílabas poéticas (redondilhos maiores)
2. Cinco Sílabas poéticas (redondilhos menores) 
Por serem usadas como versos redondilhos que receberam a denominação de arte menor ou medida velha, que foi por oposição à medida nova, ou seja, versos decassílabos, sonetos e etc., que foram introduzidos em Portugal em 1527 por Sá de Miranda.
As composições de mote glosado
O que era comum nas cantigas foi que a estrutura Paralelística passou a ser substituída pela técnica domote (tema, motivo) glosado (desenvolvido, ou poetado na glosa). Devem ser destacadas as seguintes modalidades poéticas do Cancioneiro geral:
O Vilancete: é composto por um mote de 2 ou 3 versos, seguido de glosa ou volta, pode conter uma oumais estrofes com 7 versos.
A esparsa: expressava tristeza ou melancolia, é composta de 8 a 16 versos em somente uma estrofe, não tinha mote nem a repetição dos versos.
A cantiga: concentrava-se nos temas amorosos, tinha o mote de 4 ou 5 versos ou de uma glosa de 8 a 10 versos.
A trova: não era definido um tema para a trova, tinha de ter 4 versos, e 8 versos. Muito utilizadas tanto em poemas curtos como nos longos. 
Autores
• Garcia de Resende.
• João Ruiz de Castelo Branco.
• Nuno Pereira e Fernão da Silveira.
• Conde Vimioso e Aires Teles.
• Diogo Brandão.
• Gil Vicente.
Textos na medida velha.
Texto I – “Cantiga Sua Partindo-se”
Senhora partem tam tristes.
Meus olhos por vós, meu bem, (1).
Que nunca tam tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
Tam tristes, tam saudosos,
Tam doentes da partida,
Tam cansados, tam chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida. (2)
Partem tam tristes os tristes,
Tam fora d’esperar bem,
Que nunca tam tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
(João Ruiz de Castelo Branco) 
Texto II - “Trova à maneira antiga”
Comigo me desavim,
sou posto em todo perigo;
não posso viver comigo
nem posso fugir de mim. 
(…) 
Que meio espero ou que fim
do vão trabalho que sigo,
pois que trago a mim comigo,
tamanho inimigo de mim?
 
(Francisco de Sá Miranda)
Texto III -  “Menina dos Olhos verdes”
Menina dos olhos verdes,
por que me não vedes?
Voltas
Eles verdes são,
e têm por usança
na cor, esperança e
nas obras, não.
Vossa condição
não é d’olhos verdes,
porque me não vedes. 
(……………………..) 
Haviam de ser,
por que possa vê-los
que uns olhos tão belos
não se hão de esconder;
mas fazeis-me crer
que já não são verdes,
porque me não vedes.
Verdes não o são
no que alcanço deles;
verdes são aqueles
que esperança dão,
Se na condição está serem verdes
por que me não vedes?
Textos IV e V
Meu amor, tanto vos amo,
que meu desejo não ousa
desejar nenhuma cousa.
Porque, se a desejasse,
logo a esperaria;
e, se eu a esperasse,
sei que vos anojaria.
Mil vezes a morte chamo,
e meu desejo não ousa
desejar-me outra cousa.
(Conde Vimioso)
Meu amor tanto vos quero,
que deseja o coração
mil cousas contra a razão.
Porque, se vos não quisesse,
como poderia ter
desejo que me viesse
do que nunca pode ser?
Mas conquanto desespero,
e em mim tanta afeição,
que deseja o coração. 
(Aires Teles)
Textos VI e VII 
Entre mim mesmo e mim
não sei que se ergueu
que tão meu inimigo sou.
Uns tempos com grande engano
vivi eu mesmo comigo,
agora no maior perigo
se me descobre maior dano.
Caro custa um desengano,
embora este não me tenha matado
quão caro que me custou!
De mim me sou feito outro,
entre o cuidado e cuidado
está um mal derramado,
que por mal grande me veio.
Nova dor, novo receio
foi este que me tomou,
assim me tem, assim estou. 
(Bernardim Ribeiro).

POESIA PALACIANA


A POESIA PALACIANA
__________________________________
Estudos Literários

poesia palaciana, assim chamada porque surgiu dentro dos palácios, era feita por nobres e para a nobreza, retratando usos e costumes da corte. Era cultivada pela aristocracia nos serões (saraus).
Desenvolvida nos anos de 1400, ficou também conhecida como poesia quatrocentista. Ao contrário da poesia trovadoresca que estava associada à música e era cantada ou bailada, a poesia palaciana era composta para ser lida ou declamada nas cortes. De modo que seus autores trabalhavam com maior zelo o poema. Por isso, a poesia palaciana caracterizava-se por ser mais apurada, atraente e variada do que a trovadoresca, embora com certa artificialidade e pobre em conteúdo.
Inspiravam-se os poetas palacianos nos feitos históricos, na dramaticidade, no lirismo sentimental, sutil e sofisticado (predominante) sem abandonar, contudo, temas comuns aos trovadores medievais: a coita amorosa, a súplica triste e apaixonada e a sátira.
A métrica empregada eram as redondilhas que podiam ser de dois tipos: a rendodilha maior (com sete sílabas) e a menor (com cinco sílabas) e era normal o uso do mote (tema, motivo). Havia os subgêneros como:
O Vilancete composto por um mote de 2 ou 3 versos, seguido de glosa (desenvolve um mote, em geral em tantas estrofes quantos são os versos deste e acabando cada estrofe com um deles).
A Esparsa: expressava tristeza ou melancolia, geralmente, composta de 8 a 16 versos em somente uma estrofe, não tinha mote nem a repetição dos versos.
A Cantiga expressava temas amorosos, tinha o mote de 4 ou 5 versos ou de uma glosa de 8 a 10 versos.
A Trova não tinha tema definido, mas devia ter 4 versos ou 8 versos. Eram muito utilizadas tanto em poemas curtos como nos longos.
À Redondilha maior era a métrica comum destes subgêneros.
Todas as poesias desse período, cerca de mil poesias de 286 autores, dos mais variados tipos (da poesia religiosa a sátira), estão reunidas no Cancioneiro Geral de Garcia Resende, publicado em 1516. Entre os poetas mais destacados dessa antologia poética contam-se o próprio Garcia de Resende, João Ruiz de Castelo Branco, Jorge d' Aguiar, Aires Teles, Gil Vicente, Bernardim Ribeiro, Sá de Miranda, entre outros.

CANTIGAS DE AMIGO - EXEMPLOS


CANTAR DE AMIGO
À beira do rio fui dançar... Dançando
                Me estava entretendo,
                Muito a sós comigo,
Quando na outra margem, como se escondendo
Para que eu não visse que me estava olhando,
                Por entre os salgueiros vi o meu amigo.
Vi o meu amigo cujos olhos tristes
                Certo se alegravam
                De me ver dançar,
Fui largando as roupas que me embaraçavam,
Fui soltando as tranças... Olhos que me vistes,
Doces olhos tristes, não no ireis contar!
Que o amor é lume bem eu sei... que logo
                Que vi meu amigo
                Por entre os salgueiros,
Melhor eu dançava, já não só comigo,
Toda num quebranto, ao mesmo tempo em fogo,
Melhor eu movia mãos e pés ligeiros.
Que Deus me perdoe, que aos seus olhos tristes
                Assim ofertava
                Minha formosura!
Se não fora o rio que nos separava,
Cruel com nós ambos, olhos que me vistes,
                Nem eu me mostrara tão de mim segura...
(José Régio - Música Ligeira)
 
 

II
CANTIGA DE AMIGO
Nem um poema nem um verso nem um canto
tudo raso de ausência    tudo liso de espanto
e nem Camões   Virgílio   Shelley   Dante
-- o meu amigo está longe
e a distância é bastante.
Nem um som    nem um grito    nem um ai
tudo calado    todos sem mãe nem pai
Ah não    Camões   Virgílio   Shelley   Dante!
-- o meu amigo está longe
e a tristeza é bastante.
Nada a não ser este silêncio tenso
que faz do amor sozinho o amor imenso.
Calai    Camões   Virgílio   Shelley   Dante:
-- o meu amigo está longe
e a saudade é bastante.
(Ary dos Santos - Resumo in Obra Poética)
 
 

III
Fui à fonte lavar os cabelos,
minha mãe, e gostei eu deles
        e de mim, também.
Fui à fonte as tranças lavar,
e das tranças pus-me eu a gostar
        e de mim, também.
Lá na fonte, antes que eu partisse,
gostei tanto do que ele me disse
        e de mim, também.
(Natália Correia - Cantares dos Trovadores)
 
 

IV
COMO OUVI LINDA CANTAR POR SEU AMIGO JOSÉ
Se sabeis novas do meu amigo
novas dizei-me que vou morrendo
por meu amigo que me levaram
num carro negro de madrugada
Dizei-me novas do meu amigo
em sua torre tecendo os dias
dai-me palavras, pra lhe mandar
com ruas brisa domingos sol
Se sabeis novas de meu amigo
novas dizei-me que desespero
por meu amigo que longe espera
tecendo os dias tecendo a esperança
Mando recados não sei se chegam
leva-me o vento da noite triste
ou diz-me novas de meu amigo
que tece o tempo na torre negra
Que tece o tempo que tece a esperança
já da ternura fiz uma corda
ó vento prende-a na torre negra
que meu amigo por ela desça
Por essa corda feita de lágrimas
que meu amigo por ela desça
mande a esperança que vai tecendo
que eu desespero sem meu amigo
(Manuel Alegre - Praça da Canção)
 
 

V
CANÇÃO
Tinha um cravo no meu balcão;
         veio um rapaz e pediu-mo
         -- mãe, dou-lho ou não?
Sentada, bordava um lenço de mão;
         veio um rapaz e pediu-mo
         -- mãe, dou-lho ou não?
Dei um cravo e dei um lenço,
         só não dei o coração;
         mas se o rapaz mo pedir
         -- mãe, dou-lho ou não?
(Eugénio de Andrade - Poesia e Prosa)

CANTIGAS DE AMOR - EXEMPLOS


3. As cantigas de amor
   Nas cantigas de amor o homem se refere à sua amada como sendo uma figura idealizada, distante. O poeta fica na posição de fiel vassalo, fica as ordens de sua senhora, dama da corte, onde esse amor é considerado como um objeto de sonho, ou seja, impossível, que está longe. Esta cantiga teve origem no sul da França, apresentando um eu – lírico é masculino e também sofredor. Nas cantigas de amor o poeta chama sua amada de senhor, pois naquela época, todas as palavras que terminavam com “or”, em galego-português não tinham feminino, portanto ele dizia “minha senhor”, ele cantava a dor de amar, onde está sempre acometido da “coita”. Essa palavra (coita)é muito usada nessas cantigas, ela significa sofrimento por amor. 
Vejamos um exemplo de cantiga de amor:
Texto I – Cantiga de amor
Essa cantiga de Afonso Fernandes mostra algumas características de incorrespondência amorosa.
“Senhora minha, desde que vos vi,
lutei para ocultar esta paixão
que me tomou inteiro o coração;
mas não o posso mais e decidi
que saibam todos o meu grande amor,
a tristeza que tenho, a imensa dor
que sofro desde o dia em que vos vi.” 
Nessa 1ª estrofe o trovador expressa o que sente mais de uma maneira que expressa súplica, a mulher que ele conheceu está sendo idealizada em que ele se declara a ela, ele expõe os argumentos que justificam sua desgraça. 
Texto II – Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós
1- No mundo non me sei parelha,
2- Mentre me for como me vai,
3- Cá já moiro por vós, e – ai!
4- Mia senhor branca e vermelha.
5- Queredes que vos retraya
6- Quando vos eu vi em saya!
7- Mau dia me levantei,
8- Que vos enton non vi fea!
9- E, mia senhor, desdaqueldi, ai!
10- Me foi a mi mui mal,
11- E vós, filha de don Paai
12- Moniz, e bem vos semelha 
13- Dhaver eu por vós guarvaia,
14- Pois eu, mia senhor, dalfaia 
15- Nunca de vós houve nem hei
16- Valia dua correa
Vocábulário
Nom me sei parelha: não conheço ninguém igual a mim.
Mentre: enquanto.
Ca: pois.
Branca e vermelha: a cor branca da pele, contrastando com o vermelho do rosto, rosada.
Retraya: descreva, pinte, retrate.
En saya: na intimidade; sem manto.
Que: pois.
Des: desde.
Semelha: parece.
D’haver eu por vós: que eu vos cubra.
Guarvaya: manto vermelho que geralmente é usado pela nobreza.
Alfaya: presente.
Valia d’ua correa: objeto de pequeno valor.

MAIS TROVADORISMO



“Ai, flores do verde ramo,
Se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?”
Escreva as palavras que completam os espaços:
Os versos acima pertencem a uma ____________________________, característica do ________________________ português, estética literária dos séculos XII, XIII e XIV.
  1. Nas cantigas de amor,
a)       o trovador expressa um amor à mulher amada, encarando-a como um objeto acessível a seus anseios.
b)       o trovador velada ou abertamente ironiza personagens da época.
c)       o “eu-lírico” é feminino, expressando a saudade da ausência do amado.
d)       o poeta pratica a vassalagem amorosa, pois, em postura platônica,expressa seu amor à mulher amada.
e)       existe a expressão de um sentimento feminino, apesar de serem escritas por homens.
  1. Marque V para verdadeiro e F para falso.
(    ) As cantigas de mal dizer e de escárnio pertencem a lírica trovadoresca.
(    ) As cantigas de amigo possuem um ambiente palaciano e o eu-liríco é feminino, apesar de serem escritas por homem.
(    ) As cantigas de amor possuem um ambiente palaciano e suas características principais são a vassalagem amorosa e a coita de amor.
(    ) A canção da Ribeirinha iniciou o trovadorismo português.
(    ) As cantigas de amigo, em geral, possuem um eu-lírico feminino, apesar de serem escritas por homens. A temática principal, quase sempre, é o sofrimento da mulher pelo amado que partiu.
  1. Assinale a alternativa incorreta a respeito do Trovadorismo em Portugal.
    a) Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre poesia e a música.
    b) Muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros.
    c) Nas cantigas de amor, há o reflexo do relacionamento entre o senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão.
    d) Nas cantigas de amigo, o trovador escreve o poema do ponto de vista feminino.
    e) A influência dos trovadores provençais é nítida nas cantigas de amor galego-portuguesas.
  2. “Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em 1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto” (Costa Pimpão)
    a) Qual é essa primeira época lírica portuguesa?
    b) Que tipos de composições poéticas se cultivavam nessa época?
    1. Assinale a alternativa incorreta
a) Na cantiga de amigo, o “eu-lírico” feminino lamenta a ausência do amigo distante;
b) Na cantiga de escárnio, a sátira é feita indiretamente e usam-se a ironia e as ambigüidades;
c) Na cantiga de maldizer, o erotismo pode estar presente;
d) Na cantiga de amor, o apelo erótico é purificado e ocorre a idealização do amor;
e) Na cantiga de amigo, usa-se o refrão, mas não existe paralelismo.

TROVADORISMO - EXERCÍCIOS

http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-portugues/trovadorismo